Para quem quiser formular sua idéia perante a leitura do livro de Ignácio Ramonet, antes de qualquer coisa precisa saber que tudo tem dois lados, ou seja, a mídia pode não ser tão cruel ou perversa como o livro fala e sim as pessoas que a manipulam.
Portanto na postagem anterior vocês acompanharam as idéias defendidas pelo autor, nesta vocês irão acompanhar idéias divergentes vindas do blog MFJEP-Movimento a favor do jornalismo escrito pago.
Segue agora o link do blog que confronta as teorias de Ramonet em um texto irônicamente intitulado de A tirania da comunicação
http://mfjep.wordpress.com/2009/03/29/tirania-e-comunicacao/
16.6.09
12.6.09
Pensamentos de Ignácio Ramonet
Na postagem desta quinzena iremos reproduzir o pensamento de Ignácio Ramonet exposto em seu livro A Tirania da Comunicação, cujo qual argumenta sobre as enormes mudanças ocorridas no campo da comunicação, mostrando que a informação ao longo dos anos adquiriu caráter de mercadoria passível de trocas e vendas.
O livro de Ramonet traz as principais argumentações contra o jornalismo realizado atualmente, salientando sua diferença, tanto em seu conteúdo como em seu formato, ao jornalismo do meio do século XX. Basicamente em seu conteúdo é possível compreender que a mídia atual apresenta-se como dona da verdade absoluta, sendo assim considerada incontestável, pelo simples fato de que, a mesma possui uma velocidade de informar muito superior que antigamente.
Por todo o livro foi possível absorver a idéia de que Ramonet acredita que não só a tecnologia, mas como o mundo capitalista em que vivemos foram fatos culminantes para a transformação da mídia, a mesma adquiriu como características de sua personalidade o sensacionalismo, a mentira por meio das notícias falsas e acima de tudo a corrupção.
Na nova mídia exposta pelo autor, existe muito mais o fator de se preocupar em revelar a vida privada de personalidades e escândalos de corrupção, do que o ato de informar a sociedade daquilo que elas realmente precisam saber para sua sobrevivência.
Este novo tipo de imprensa sugerida pelo autor ficou conhecido como Imprensa de Referência, pois ela é caracterizada pela hiperemotividade e pelo seu apelo teledramaturgico, transformando muitas vezes notícias de cunho integro em um tipo de espetáculo á ser seguido.
A idéia mais defendida no livro foi de que a sociedade entrou em uma espécie de ditadura da informação, pois tudo o que é repassado ao público passa antes por uma classificação, tornando a informação bruta em uma espécie de amalgama de dados que não precisam ser analisados para serem absorvidos.Com isso a população fica cada vez mais carente de cultura, opiniões e pensamentos. Pelo simples fato de que a mídia adentrou por esta vertente Ramonet explicita que é necessário uma “censura democrática”.
De alguma forma ao longo dos anos, principalmente os do século XX, foi possível perceber que essa manipulação da imprensa fez com que mesmo seus seguidores, podendo assim ser chamado o público, começam a questionar certas atitudes da mídia, tornando a mesma não muito confiável e que muitas vezes apresenta mentiras como verdades.
Segundo o autor, a televisão é a primeira mídia em lazer e informação e essa hegemonia se confirmou a partir da Guerra do Golfo. Hoje é a TV que dita as normas e os outros meios se obrigam a segui-la. A TV é a primeira mídia por sua rapidez e pelo choque da imagem que nenhum outro meio possui.
Na mídia que agora é planetária, qualquer evento suscita uma corrida por conexões apoiadas por muitos enviados. E isso também ocasiona o que é chamado de “efeito paravento”, em que um evento é utilizado para encobrir outro.
Os meios de comunicação não dependem do poder político, hoje, o inverso é mais comum. A mídia, que por muito tempo foi considerada o “quarto poder”, hoje é tida como o segundo poder, pela sua ação e influência, só atrás do poder econômica e mais poderosa que o poder político.
O autor ainda salienta que o jornalista perdeu seu papel de investigação e a informação é uma mercadoria, ela está sujeita às leis do mercado e não pode comprometer-se com respeito aos cidadãos e à ética. Além das notícias falsas (ou parcialmente falsas), as imagens também podem ser modificadas, graças à tecnologia digital, em que tudo é possível, por isso pode-se duvidar de tudo que é divulgado.
Por fim, pode-se compreender que Ignácio remonta a idéia de que a informação tornou-se resultado da união de firmas gigantes, portanto a informação nada mais é ultimamente do que ações em alta ou em baixa, do qual nós, leitores fazemos a flutuação do mercado. O livro é uma enorme crítica aos meios de comunicação que não tem ética e que vulgarizam seus conteúdos para conquistar assim o maior número de seguidores.
O livro de Ramonet traz as principais argumentações contra o jornalismo realizado atualmente, salientando sua diferença, tanto em seu conteúdo como em seu formato, ao jornalismo do meio do século XX. Basicamente em seu conteúdo é possível compreender que a mídia atual apresenta-se como dona da verdade absoluta, sendo assim considerada incontestável, pelo simples fato de que, a mesma possui uma velocidade de informar muito superior que antigamente.
Por todo o livro foi possível absorver a idéia de que Ramonet acredita que não só a tecnologia, mas como o mundo capitalista em que vivemos foram fatos culminantes para a transformação da mídia, a mesma adquiriu como características de sua personalidade o sensacionalismo, a mentira por meio das notícias falsas e acima de tudo a corrupção.
Na nova mídia exposta pelo autor, existe muito mais o fator de se preocupar em revelar a vida privada de personalidades e escândalos de corrupção, do que o ato de informar a sociedade daquilo que elas realmente precisam saber para sua sobrevivência.
Este novo tipo de imprensa sugerida pelo autor ficou conhecido como Imprensa de Referência, pois ela é caracterizada pela hiperemotividade e pelo seu apelo teledramaturgico, transformando muitas vezes notícias de cunho integro em um tipo de espetáculo á ser seguido.
A idéia mais defendida no livro foi de que a sociedade entrou em uma espécie de ditadura da informação, pois tudo o que é repassado ao público passa antes por uma classificação, tornando a informação bruta em uma espécie de amalgama de dados que não precisam ser analisados para serem absorvidos.Com isso a população fica cada vez mais carente de cultura, opiniões e pensamentos. Pelo simples fato de que a mídia adentrou por esta vertente Ramonet explicita que é necessário uma “censura democrática”.
De alguma forma ao longo dos anos, principalmente os do século XX, foi possível perceber que essa manipulação da imprensa fez com que mesmo seus seguidores, podendo assim ser chamado o público, começam a questionar certas atitudes da mídia, tornando a mesma não muito confiável e que muitas vezes apresenta mentiras como verdades.
Segundo o autor, a televisão é a primeira mídia em lazer e informação e essa hegemonia se confirmou a partir da Guerra do Golfo. Hoje é a TV que dita as normas e os outros meios se obrigam a segui-la. A TV é a primeira mídia por sua rapidez e pelo choque da imagem que nenhum outro meio possui.
Na mídia que agora é planetária, qualquer evento suscita uma corrida por conexões apoiadas por muitos enviados. E isso também ocasiona o que é chamado de “efeito paravento”, em que um evento é utilizado para encobrir outro.
Os meios de comunicação não dependem do poder político, hoje, o inverso é mais comum. A mídia, que por muito tempo foi considerada o “quarto poder”, hoje é tida como o segundo poder, pela sua ação e influência, só atrás do poder econômica e mais poderosa que o poder político.
O autor ainda salienta que o jornalista perdeu seu papel de investigação e a informação é uma mercadoria, ela está sujeita às leis do mercado e não pode comprometer-se com respeito aos cidadãos e à ética. Além das notícias falsas (ou parcialmente falsas), as imagens também podem ser modificadas, graças à tecnologia digital, em que tudo é possível, por isso pode-se duvidar de tudo que é divulgado.
Por fim, pode-se compreender que Ignácio remonta a idéia de que a informação tornou-se resultado da união de firmas gigantes, portanto a informação nada mais é ultimamente do que ações em alta ou em baixa, do qual nós, leitores fazemos a flutuação do mercado. O livro é uma enorme crítica aos meios de comunicação que não tem ética e que vulgarizam seus conteúdos para conquistar assim o maior número de seguidores.
13.5.09
O jornalismo de ideias tem ao mesmo tempo missão política e pedagógica. É difusor de conceitos e criador de embates. Surgiu numa época fértil e repleta de transformações, como a Independência dos Estados Unidos, a Revolução Francesa e os movimentos liberais ibéricos.
É um tipo de jornalismo que propaga novas ideias dirigidas ao povo, e sua característica fundamental é ser uma imprensa de massas. Ele pode ser chamado de jornalismo participativo, pois enfatiza a liberdade de imprensa, tanto que tem como fundadores revolucionários franceses, os girondinos e jacobinos.
Foi por meio deste gênero que houve a propagação da necessidade de igualdade, fraternidade e liberdade e posteriormente a criação da declaração dos direitos do homem e do cidadão. Este tipo de jornalismo serve e serviu muitas vezes como arma para expressar e consolidar críticas, opiniões e atitudes de pessoas sem voz em seu país e no mundo, e através dele os primórdios da democracia começaram a surgir.
No Brasil, este tipo de jornalismo teve como exponente o panfleto, dos quais diversos grupos ideológicos expressavam-se contra ou a favor da política e das idéias vigentes no país. Pode-se destacar o movimento abolicionista que, por meio da imprensa ajudou a mudar a história do país e que teve como principais defensores José do Patrocínio e Joaquim Nabuco, ambos jornalistas.
Este gênero sempre foi um dos mais vetados pelos governantes, por revelarem a verdade ao povo. Desde a monarquia até a ditadura militar tivemos longos períodos em que expressar ideias era crime e ilegal, como exemplo disso temos a ditadura de Vargas e a sua DIP ou o AI-5 da ditadura militar instaurado em 1968 e que durou cerca de vinte anos.
Atualmente esta vertente perdeu um pouco de sua força, pois a maioria dos países do mundo vivem democraticamente, além também do fato da população mundial ter perdido um pouco de seu caráter contestador e ter adquirido o caráter de acomodação e a expectativa de ter sempre alguém para lutar pelos seus interesses.
Por fim o jornalismo de ideias não depende dos jornalistas e das notícias, e sim da população, pois somente ela sabe o que merece crítica, contestação ou comemoração.
É um tipo de jornalismo que propaga novas ideias dirigidas ao povo, e sua característica fundamental é ser uma imprensa de massas. Ele pode ser chamado de jornalismo participativo, pois enfatiza a liberdade de imprensa, tanto que tem como fundadores revolucionários franceses, os girondinos e jacobinos.
Foi por meio deste gênero que houve a propagação da necessidade de igualdade, fraternidade e liberdade e posteriormente a criação da declaração dos direitos do homem e do cidadão. Este tipo de jornalismo serve e serviu muitas vezes como arma para expressar e consolidar críticas, opiniões e atitudes de pessoas sem voz em seu país e no mundo, e através dele os primórdios da democracia começaram a surgir.
No Brasil, este tipo de jornalismo teve como exponente o panfleto, dos quais diversos grupos ideológicos expressavam-se contra ou a favor da política e das idéias vigentes no país. Pode-se destacar o movimento abolicionista que, por meio da imprensa ajudou a mudar a história do país e que teve como principais defensores José do Patrocínio e Joaquim Nabuco, ambos jornalistas.
Este gênero sempre foi um dos mais vetados pelos governantes, por revelarem a verdade ao povo. Desde a monarquia até a ditadura militar tivemos longos períodos em que expressar ideias era crime e ilegal, como exemplo disso temos a ditadura de Vargas e a sua DIP ou o AI-5 da ditadura militar instaurado em 1968 e que durou cerca de vinte anos.
Atualmente esta vertente perdeu um pouco de sua força, pois a maioria dos países do mundo vivem democraticamente, além também do fato da população mundial ter perdido um pouco de seu caráter contestador e ter adquirido o caráter de acomodação e a expectativa de ter sempre alguém para lutar pelos seus interesses.
Por fim o jornalismo de ideias não depende dos jornalistas e das notícias, e sim da população, pois somente ela sabe o que merece crítica, contestação ou comemoração.
2.5.09
A influência e história do jornalismo
O texto a seguir foi baseado em um entrevista cedida ao grupo pelo historiador e dirigente do PCB no ABC Eduardo Duarte.
Seguindo um desenvolvimento inevitável, que durou séculos, o acúmulo de conhecimentos levou ao surgimento de técnicas de armazenamento de informações: Livros (rebuscados) e desenhos eram meios de comunicação onde os redatores não passavam de copistas (responsáveis pela difusão de textos, pinturas, esculturas, fazendo transposições e literalmente copiando a obra para que a população tivesse o acesso ao conteúdo da informação). Toda a simplicidade da publicação muda no século XV, com Gutenberg ao inventar a tecnologia da impressão e tipografia (tipos móveis), ou seja, para contribuir com a criação de técnicas como máquinas e tintas para a melhor difusão e já permitindo a massificação das publicações. Durante o Feudalismo o controle sob o pensamento era, de uma certa forma, do clero portanto estes interviam nos meios de comunicação (panfletos, folhetos) e mesmo sendo considerada, mais tarde por iluministas, uma “idade das trevas”, havia a circulação e o conhecimento de culturas, embora apenas o que passava pela peneira religiosa. Logo após a rasteira que a burguesia somada ao ideal iluminista dá sob a igreja medieval, os pensamentos iniciam um processo de ebulição durante os séculos 16 e 17. O jornalismo entra em uma fase decisiva de formação de opiniões, em um meio o qual a sociedade debatia a política, religião e principalmente valorizava a razão. Em toda a Europa podia-se encontrar, desde praças e até em bares, letrados lendo notícias em voz alta para que todos ficassem a par dos fatos.
Surge a opinião pública, que é a opinião de uma minoria, (letrados, intelectuais) responsável pelo conteúdo publicado, passada para a maioria (os receptores de mensagem), a sociedade. Logo os periódicos ganharam ritmo, eclodindo em todo lugar: Portugal, França, Inglaterra, Alemanha, Holanda... (em todos os países citados e em seus, na época, territórios). Daí esse ritmo de crescimento dos periódicos apenas aumentou no mundo todo. No Brasil este ritmo teve batidas fortes ao longo a história:Há a momentânea liberdade de imprensa com o decreto de D. João em 1821; o caso do Barão de Itararé, um dos muitos jornalistas e escritores da época, conhecido por ser colunista de humor no jornal “A Manha” criticava as rebeliões da época e a postura de acordos que se seguiu,"como prova de modéstia, passei a Barão." disse; a inesquecível censura durante o Regime Militar e mesmo com seu término, há a censura após a Redemocratização, a censura sob músicas, sob emissoras de televisão e logicamente sobre jornais e jornalistas. É fruto do grande avanço tecnológico que sofreu a comunicação, sua difusão tornou-se tão envolvente e tão cegamente seguida pelas massas fazendo com que uma censura torna-se o controle sob o publicado. A sociedade, portanto precisa de um controle sobre o que vê, ouve e lê?
Seguindo um desenvolvimento inevitável, que durou séculos, o acúmulo de conhecimentos levou ao surgimento de técnicas de armazenamento de informações: Livros (rebuscados) e desenhos eram meios de comunicação onde os redatores não passavam de copistas (responsáveis pela difusão de textos, pinturas, esculturas, fazendo transposições e literalmente copiando a obra para que a população tivesse o acesso ao conteúdo da informação). Toda a simplicidade da publicação muda no século XV, com Gutenberg ao inventar a tecnologia da impressão e tipografia (tipos móveis), ou seja, para contribuir com a criação de técnicas como máquinas e tintas para a melhor difusão e já permitindo a massificação das publicações. Durante o Feudalismo o controle sob o pensamento era, de uma certa forma, do clero portanto estes interviam nos meios de comunicação (panfletos, folhetos) e mesmo sendo considerada, mais tarde por iluministas, uma “idade das trevas”, havia a circulação e o conhecimento de culturas, embora apenas o que passava pela peneira religiosa. Logo após a rasteira que a burguesia somada ao ideal iluminista dá sob a igreja medieval, os pensamentos iniciam um processo de ebulição durante os séculos 16 e 17. O jornalismo entra em uma fase decisiva de formação de opiniões, em um meio o qual a sociedade debatia a política, religião e principalmente valorizava a razão. Em toda a Europa podia-se encontrar, desde praças e até em bares, letrados lendo notícias em voz alta para que todos ficassem a par dos fatos.
Surge a opinião pública, que é a opinião de uma minoria, (letrados, intelectuais) responsável pelo conteúdo publicado, passada para a maioria (os receptores de mensagem), a sociedade. Logo os periódicos ganharam ritmo, eclodindo em todo lugar: Portugal, França, Inglaterra, Alemanha, Holanda... (em todos os países citados e em seus, na época, territórios). Daí esse ritmo de crescimento dos periódicos apenas aumentou no mundo todo. No Brasil este ritmo teve batidas fortes ao longo a história:Há a momentânea liberdade de imprensa com o decreto de D. João em 1821; o caso do Barão de Itararé, um dos muitos jornalistas e escritores da época, conhecido por ser colunista de humor no jornal “A Manha” criticava as rebeliões da época e a postura de acordos que se seguiu,"como prova de modéstia, passei a Barão." disse; a inesquecível censura durante o Regime Militar e mesmo com seu término, há a censura após a Redemocratização, a censura sob músicas, sob emissoras de televisão e logicamente sobre jornais e jornalistas. É fruto do grande avanço tecnológico que sofreu a comunicação, sua difusão tornou-se tão envolvente e tão cegamente seguida pelas massas fazendo com que uma censura torna-se o controle sob o publicado. A sociedade, portanto precisa de um controle sobre o que vê, ouve e lê?
18.4.09
Jornalismo de serviços na modernidade
O jornalismo de serviço é o pioneiro da história da imprensa. Na Roma Antiga, Júlio César mandava notícias das guerras e obituários serem talhados em madeira ou pedra. Mais adiante, no século XV, quando Gutenberg já tinha inventado a imprensa e existiam as folhas volantes, o termo jornalismo de serviços passou a ser usado porque essas folhas informavam acontecimentos extraordinários, bulas papais, proclamações políticas e tudo que devesse ser informado à população.
Os séculos foram passando e este tipo de jornalismo ganhou uma nova cara, mais genérica e dividida em segmentos. O primeiro a ser destacado pode ser o voltado para as mulheres em meados do século XIX, que trazia para a leitora informações úteis ao seu dia-a-dia. Por exemplo, como cuidar dos filhos, da casa, costura etc.
Os séculos foram passando e este tipo de jornalismo ganhou uma nova cara, mais genérica e dividida em segmentos. O primeiro a ser destacado pode ser o voltado para as mulheres em meados do século XIX, que trazia para a leitora informações úteis ao seu dia-a-dia. Por exemplo, como cuidar dos filhos, da casa, costura etc.
Criado nos Estados Unidos, o termo “Jornalismo de Serviços”, consiste em transformar a notícia em algo que tenha aplicação imediata e útil para o leitor. Uma opinião ou informação traduzida em qualquer tipo de gênero e direcionada exclusivamente ao interesse do público caracteriza esse tipo de jornalismo; como trânsito, previsão do tempo, cotação do dólar, classificados, eventos esportivos, shows, entre outros.
No Brasil este conceito se mantém ambíguo, pois a prática jornalística já é considerada uma prestação de serviço. Muitas teses são elaboradas a respeito deste assunto, nas quais se discutem pontos positivos e negativos. A maior parcela que se diz contra este tipo de jornalismo, justifica sua posição considerando o jornalismo de serviços uma ideologia do ‘não-conflito’, na qual não apresenta uma opinião, e por este motivo também é considerada uma forma de inocentar o sistema e reconstruir a realidade sob a ótica do consumo. Já os teóricos que defendem o serviço, utilizam a visão de orientação e “Guia da Vida” para se justificarem.
O que se pode afirmar deste tipo jornalístico é que ele mudou o jeito dos homens absorverem informações. Antigamente as pessoas liam o jornal inteiro, pois buscavam conhecimento, já atualmente adquiriu-se um hábito de selecionar aquilo que importa ao seu dia-a-dia. Por causa disso o formato dos jornais mudou para editorias, pois cada segmento da população lê aquilo que lhe interessa. O jornalismo de serviços demandou um novo meio de transmissão de informações, pois muitas vezes os jornais impressos e revistas não conseguiam informar em tempo real ou quase real aquilo que a população necessitava, por isso conforme o tempo foi passando foram criadas as mídias televisivas, radiofônicas e principalmente a on-line que possibilita uma informação de cunho rápido a uma população cada vez mais atribulada e sem tempo para “perder” com o ato de sentar e ler.
Por fim jornalismo de serviço é o ato de informar e orientar o receptor das notícias para que este não fique alienado ao que está ao seu redor, portanto este gênero pode ser considerado um dos mais complexos do jornalismo pois demanda uma rapidez e um grau de precisão maior do que qualquer outro segmento , pois este é o ”guia do homem moderno e capitalista”.
No Brasil este conceito se mantém ambíguo, pois a prática jornalística já é considerada uma prestação de serviço. Muitas teses são elaboradas a respeito deste assunto, nas quais se discutem pontos positivos e negativos. A maior parcela que se diz contra este tipo de jornalismo, justifica sua posição considerando o jornalismo de serviços uma ideologia do ‘não-conflito’, na qual não apresenta uma opinião, e por este motivo também é considerada uma forma de inocentar o sistema e reconstruir a realidade sob a ótica do consumo. Já os teóricos que defendem o serviço, utilizam a visão de orientação e “Guia da Vida” para se justificarem.
O que se pode afirmar deste tipo jornalístico é que ele mudou o jeito dos homens absorverem informações. Antigamente as pessoas liam o jornal inteiro, pois buscavam conhecimento, já atualmente adquiriu-se um hábito de selecionar aquilo que importa ao seu dia-a-dia. Por causa disso o formato dos jornais mudou para editorias, pois cada segmento da população lê aquilo que lhe interessa. O jornalismo de serviços demandou um novo meio de transmissão de informações, pois muitas vezes os jornais impressos e revistas não conseguiam informar em tempo real ou quase real aquilo que a população necessitava, por isso conforme o tempo foi passando foram criadas as mídias televisivas, radiofônicas e principalmente a on-line que possibilita uma informação de cunho rápido a uma população cada vez mais atribulada e sem tempo para “perder” com o ato de sentar e ler.
Por fim jornalismo de serviço é o ato de informar e orientar o receptor das notícias para que este não fique alienado ao que está ao seu redor, portanto este gênero pode ser considerado um dos mais complexos do jornalismo pois demanda uma rapidez e um grau de precisão maior do que qualquer outro segmento , pois este é o ”guia do homem moderno e capitalista”.
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